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23 de maio de 2011

Carro movido a Ar parte 02 de 02

Carro movido a AR Parte 01 de 02

Energia Renovavel .Parte 6 de 6 .

Energia Renovavel . Parte 5 de 6 .

Energia Renovavel . Parte 4 do 6 .

Energia Renovavel . Parte 3 do 6 .

Energia Renovável . Parte 2 de 6 .

Energia Renovavel . Parte 1 de 6.


Crise nuclear faz disparar ações de energia limpa

Publicado por Patrick Cenci Pagliari
15-Mar-2011


Fonte: http://economico.sapo.pt de Portugal - Rui Barroso


As energias renováveis brilham em bolsa com maior pressão da opinião pública em torno da energia nuclear.

Os problemas que o sismo de 11 de Março provocou em três reactores nucleares na central de Fukushima estão a levar o mercado a apostar em empresas de energias alternativas. A liderar os ganhos no índice europeu Stoxx 600 estão as empresas deste sector, com a Solarworld a disparar mais de 20%. A EDP Renováveis apcompanha o optimismo em torno das empresas de energias limpas, e valoriza 0,94%. É mesmo a única cotada a garantir ganhos no PSI 20. "Nomes de empresas de energia eólica e solar poderão ser os potenciais beneficiários. Caso a energia nuclear enfrente maior oposição pública, acreditamos que as tecnologias de baixo carbono como a eólica e a solar serão favorecidas. Assim, e dado o sentimento, as acções relacionadas com aqueles temas poderão ser beneficiadas pelo mercado", referiu a equipa de analistas do Deutsche Bank num relatório.
Mas os ganhos não ficaram por aqui. A a espanhola Gamesa avançava 1,8%, depois de ontem ter valorizado mais de 5% . Nos EUA, onde os mercados ainda não abriram, a acção que ontem mais valorizou no S&P 500 produz semicondutores para utilizados na tecnologia solar. A MEMC disparou 11,23%. Também a First Solar teve ganhos avultados, subindo 5%.
Acções de empresas ligadas ao nuclear perdem em bolsa
A crise nuclear no Japão levou a quedas avultadas nas empresas ligadas à produção de energia nuclear.
As preocupações em torno do desastre nuclear no Japão penalizaram as acções de empresas que produzem energia nuclear e de cotadas que desenvolvem tecnologias para este tipo de energia.
Na Europa, a eléctrica francesa EDF descia 4,06%. A empresa opera 58 reactores nucleares em França e tem mais centrais deste tipo espalhadas pelo Reino Unido, EUA, Itália e China. Também a alemã E.On, que produz 15% da sua energia através de energia nuclear, não resistiu ao pessimismo sobre o sector. Cedia 6,11%. A outra eléctrica germânica, a RWE, perdia 4,12%.
Os responsáveis da Comissão Europeia mostraram-se preocupados sobre a energia nuclear e um responsável austríaco pediu testes às centrais espalhadas pela Europa. Apesar disso, os responsáveis pelas empresas que produzem energia nuclear tentam asseguraras autoridades e os cidadãos de que as centrais são seguras.
O pessimismo do mercado não abrange apenas a Europa. Nos EUA, a Entergy Corp, que opera 12 centrais nucleares, teve ontem uma das maiores descidas no S&P 500, desvalorizando 4,89%. Já no Japão, na sessão de hoje, a Tokyo Electric Power, dona da central de Fukushima, derrocou 24,68% e viu os prémios de risco da sua dívida disparar.
Também as empresas que produzem tecnologia para centrais nucleares, como a francesa Areva perdiam mais de 9%. A empresa fabrica reactores nucleares. A congénere japonesa Toshiba cedeu 19,46%.
"É obviamente um significativo recuo da chamada renascença do nuclear. A imagem de uma central de energia nuclear a explodir diante dos olhos num ecrã de televisão prevalece", referiu um antigo membro da Comissão dos EUA que regula a energia nuclear, citado pela Bloomberg.
Implantação Mundial de Energia Eólica cresceu 23.6% em 2010



Publicado por Joiris Manoela Dachery
14-Mai-2011


A capacidade instalada de energia eólica no mundo cresceu 23,6% em 2010, de acordo com dados divulgados na quarta-feira (04/05) pela Associação Mundial de Energia Eólica (WWEA).


A potência mundial instalada de Energia Eólica atingiu 196,6 mil MW, sendo que 37,6 mil MW foram implantados no ano passado. Juntas, elas podem produzir 430TWh, que equivalem a 2,5% do consumo de electricidade mundial.
O sector eólico movimentou 40 bilhões de euros e empregou 670 mil pessoas em 2010. A China se tornou, após instalar quase 19 mil MW eólicos, o maior país do mundo em termos da capacidade instalada. Nos Estados Unidos, país que perdeu o posto de primeiro lugar, as novas instalações estão em queda.
O relatório da associação também aponta que alguns países da Europa Ocidental estão e estado de estagnação nos novos projetos eólicos, enquanto que as nações do Leste Europeu estão apresentando crescimento.
Na América Latina, houve um acréscimo de 467MW de capacidade, sendo que 320MW foram implantados pelo Brasil, que cresceu 77% no ano passado.
A WWEA prevê que em 2015 o mundo terá 600 mil MW de capacidade. Em 2020, a expectativa é atingir 1,5GW.