Espaço para difusão de informações sobre energia renovável em pequena escala e eficiência energética para uso doméstico.



25 de maio de 2010

Empresa desenvolve equipamento que monitora e transmite dados do consumo automaticamente

Os debates acerca da rede elétrica inteligente tornam-se cada vez mais frequentes, seja pelos impactos que irão proporcionar no dia-a-dia dos consumidores ou pelas possibilidades de novos negócios. Atenta a essa tendência do setor, a iHouse, empresa líder em automação residencial com produtos de alta tecnologia, design e acessibilidade, lança o Snapgrid, inovação mundial que gerencia o consumo energético das residências.
“Desenvolvemos uma solução que atende às necessidades atuais do Brasil, com mínimo impacto na instalação e proporcionando a gestão eficiente da eletricidade pelos consumidores”, afirma Leonardo Senna, sócio e fundador da iHouse.
Instalado na porta do quadro de disjuntores da residência, o Snapgrid monitora 24 horas por dia o gasto de energia elétrica, em quilovates ou reais, de ambientes ou equipamentos pré-determinados pelo usuário. O produto oferece 16 canais para monitoramento, que podem ser ampliados para atender as necessidades do proprietário.
O consumo de energia elétrica por ambiente ou equipamento é apresentado no painel de cristal líquido do produto de três formas diferentes: modo instantâneo (consumo no exato momento da consulta, sendo atualizado a cada um minuto), opção acumulado (soma do consumo iniciado após a leitura pela empresa concessionária de energia elétrica até a data de consulta) ou como previsão para o mês (estimativa mensal baseada no consumo médio dos últimos dias). Além disso, o Snapgrid pode exibir o relatório de consumo dos últimos 12 meses.
Também é possível visualizar a lista de ambientes ou equipamentos que mais consomem ou vêm consumindo energia elétrica, bastando deslizar o dedo sobre a tela LCD que é sensível ao toque e apresenta ótima dimensão. Outros diferenciais do Snapgrid são a iluminação feita por LEDs e o design moderno do gabinete, que valoriza ainda mais o ambiente.
“Com o uso do Snapgrid, a família poderá identificar onde há desperdício e, assim, adotar novos hábitos de consumo. A utilização consciente da energia elétrica irá refletir na diminuição do valor da conta de energia e na preservação do planeta”, explica Senna, que prevê uma redução de 20% no uso de eletricidade após a família entender seu perfil de consumo e reduzir o desperdício.
O produto ainda traz o opcional de acesso a relatórios via Internet. Exibidos em forma de gráficos coloridos e de fácil compreensão, eles mostram o consumo por ambiente e por equipamento durante o mês, no dia-a-dia, ou destaca os pontos de maior consumo de energia elétrica, por exemplo.

Aquecedor Solar de Baixo Custo (ASBC)

Um projeto gratuito de um aquecedor solar de água, de 200 a 1.000 litros, destinado a substituir parcialmente a energia elétrica consumida por 36.000.000 de famílias brasileiras usuárias do chuveiro elétrico, em casas e apartamentos.
Este projeto está sendo desenvolvido, desde janeiro de 1999, pela ONG Sociedade do Sol, sigla SoSol, sediada no CIETEC - Centro Incubador de Empresas Tecnológicas, no Campus da USP/IPEN.
O projeto contou em sua fase inicial com o apoio da FAPESP, MCT, CNPq E FINEP.

Maiores informações e material sobre como montar seu próprio ASBC você pode encontrar em: http://www.sociedadedosol.org.br/

24 de maio de 2010

Desperdicio de Energia

Neste video, uma jornalista da revista Veja da dicas interesantes de redução de consumo de energia no âmbito doméstico:

Google e Microsoft Apresentam seus Programas sobre Conservação de Energia Doméstica




A Microsoft, visando ajudar consumidores residenciais de energia a economizar recursos e reduzir o impacto ambiental por meio da conservação de energia, divulgou seu novo programa Hohm ( http://www.microsoft-hohm.com/ ). A Corporação está imensamente interessada no mercado doméstico de eletricidade, visto que as últimas crises econômicas mundiais forçaram os consumidores a encontrar maneiras de economizar energia e reduzir custos. O Hohm utiliza diversos algoritmos para interpretar dados fornecidos por consumidores e pelas empresas de energia participantes, com o objetivo de auxiliar na compreensão do uso de energia e identificando informações para as economias. Atualmente, o site destina-se aos consumidores dos EUA, mas em breve a Microsoft pretende implantar novas versões do programa em diversos países.

Já o Google possui um programa em expansão, denominado PowerMeter (http://www.google.com/powermeter/about/), o qual também limita-se à utilização de consumidores dos EUA. As mensagens que o programa PowerMeter transmitem são: "Save Energy. Save Money. Make a Difference."

As idéias de ambas as maiores corporações de tecnologia da informação mundiais são provenientes da identificação de uma necessidade dos consumidores quanto à reduções no consumo de energia elétrica residenciais. Os programas são muito interessantes, mas, por enquanto, aguardaremos a implantação dessas idéias no Brasil.

E você leitor? O que acha dos programas Hohm e PowerMeter?

A sua Conta de Luz por sua Conta

No site da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) são disponibilizas dicas práticas para consumidores que desejam calcular e acompanhar seus gastos de energia elétrica doméstica. É possível encontrar orientações desde o consumo consciente de energia em residências até orientações sobre como são realizadas as leituras dos medidores de energia elétrica. As informações apresentadas pela ANEEL são destinadas a qualquer consumidor doméstico interessado.


A principal ferramenta disponibilizada no site gratuitamente é o simulador Faça a Conta da sua Conta. As etapas do simulador são, assim, exemplificadas:

1) Deve-se acompanhar periodicamente o consumo de energia fazendo leituras no medidor em intervalos regulares sempre na mesma hora como, por exemplo, todo sábado pela manhã. Para realização desse procedimento, adota-se o modelo a seguir:
2) Caso o consumo ultrapasse a cota do período de sete dias, é necessário poupar mais energia para chegar ao final do mês dentro da meta.

3) Quanto à estimativa do consumo de energia elétrica, devem ser identificados todos os eletrodomésticos da residência e verificadas a etiqueta onde estão as informações de consumo para que o cálculo torne-se mais preciso. Para realizar esta etapa, utilize o modelo abaixo:

A partir dessas informações, planeje seu consumo de energia elétrica e fique dentro de sua meta, decidindo qual o valor da fatura no final do mês. Assim, é possível controlar o desperdício e gastos desnecessários em residências.

Caso interesse-se pelas orientações abordadas acima, consulte o site da ANEEL: http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/aneel_luz/default.html

E você leitor? O que achou dessa solução?

Usinas Solares no Deserto de Mojave



Verdes, pero no mucho

Os ambientalistas - quem diria - estão se mobilizando contra projetos de energia limpa

Cerca de 4 000 quilômetros quadrados, área quase três vezes maior que a da cidade de São Paulo. É nesse mundo de terra, no deserto de Mojave, no estado americano da Califórnia, que vários investidores tinham planos de instalar uma série de usinas solares. O desejo do setor privado de avançar sobre esse lugar inóspito é compreensível. Uma lei estadual de 2006 estabelece que, até 2020, um quinto da eletricidade consumida na Califórnia deverá vir de fontes renováveis. O deserto de Mojave não poderia ser mais propício para dar conta dessa ambição: trata-se de uma das regiões dos Estados Unidos onde o sol é mais inclemente.

O plano seria perfeito se não fosse por uma questão: nem todos os "verdes" são a favor da ideia. Muito pelo contrário. Para o americano David Myers, principal ativista da Wildlands Conservancy, entidade que atua na região, a paisagem do Mojave é idílica, quase sagrada, e deve permanecer intocada. Além disso, o local abriga dezenas de espécies de plantas e animais que devem ser preservadas. "Grandes ONGs recebem muito dinheiro de grandes corporações. Não é nosso caso. Assim, podemos pensar mais objetivamente sobre as consequências negativas desses projetos nessa região", disse Myers a EXAME.

Para desespero dos investidores, como o banco Goldman Sachs, e das empresas do setor de energia, como a Pacific Gas and Electric, os ambientalistas contrários à energia limpa estão levando a melhor nessa inusitada queda de braço. Essa facção radical de ambientalistas conta com o apoio da senadora democrata Dianne Feinstein, uma das políticas mais poderosas dos Estados Unidos. Do outro lado está o governador californiano, Arnold Schwarzenegger, que declarou: "Se não pudermos colocar usinas solares no deserto de Mojave, não sei onde diabos iremos colocá-las". A verdade, porém, é que talvez o governador tenha mesmo de começar a procurar outro destino para os empreendimentos. Desde que Dianne começou a alardear seu desejo de manter o deserto intacto, alguns investidores simplesmente decidiram cancelar os projetos das usinas solares no deserto.

16 de maio de 2010

Green Noise produz energia a partir de barulhos altos

Desenvolvido pelo designer japonês Hung-Uei Jou, o Green Noise promete gerar energia limpa a partir de fortes ondas sonoras, como as que são produzidas pelas turbinas dos aviões

Marcia Bindo

Revista Vida Simples – 05/2010

Buscar formas de gerar energia a partir de fontes alternativas é um desafio para a criatividade dos designers, como no caso do japonês Hung-UeiJou. Ele criou o Green Noise, um equipamento que capta as ondas sonoras produzidas pelas turbinas dos aviões (que podem chegar a ensurdecedores 120 decibéis) e as converte em energia elétrica.



Essa energia fica armazenada no próprio aparelho (ainda um protótipo) e pode tanto ser canalizada para tomadas como utilizada como ponto de iluminação para as pistas dosaeroportos. Assim, o barulho dos próprios aviões alimentaria as luzes que garantem a segurança de suas decolagens e aterrissagens.

Buscar formas de gerar energia a partir de fontes alternativas é um desafio para a criatividade dos designers, como no caso do japonês Hung-UeiJou. Ele criou o Green Noise, um equipamento que capta as ondas sonoras produzidas pelas turbinas dos aviões (que podem chegar a ensurdecedores 120 decibéis) e as converte em energia elétrica. Essa energia fica armazenada no próprio aparelho (ainda um protótipo) e pode tanto ser canalizada para tomadas como utilizada como ponto de iluminação para as pistas dosaeroportos. Assim, o barulho dos próprios aviões alimentaria as luzes que garantem a segurança de suas decolagens e aterrissagens.

fonte:http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/green-noise-produz-energia-partir-barulhos-altos-557545.shtml

11 de maio de 2010

Residência Produz Mais Energia do que Consome

Encontrei uma matéria muito interessante divulgada no Jornal Nacional da Rede Globo. É apresentado um protótipo de residência na Noruega totalmente projetado para absorver energia solar, principalmente alimentando a iluminação da residência com aberturas maiores e produzindo energia através de painéis solares. A casa consome energia como qualquer residência, no entanto o fato interessante desta matéria é que a residência produz muito mais energia do que consome.
Os custos estimados pelo empreendimento estão 20% acima do valor de uma residência normal, porém os pesquisadores acreditam que os retornos do investimento no longo prazo para o comprador são imensamentes vantajosos. Para conferir esse protótipo que em breve será lançado na Noruega, assista o vídeo abaixo:


Cubo Bloom Box Fuel Cell

A poucos meses, a empresaa americana Bloom Energy apresentou a sua revolucionária invenção em seu encontro anual. O Bloom Box é uma central de produção de energia limpa, que utiliza de processos químicos e areia pra produzir energia. De acordo com a empresa, o produto é revolucionário, pois consegue baratear a já conhecida tecnologia de celúlas de energia, utilizada desde a década de 60 em ônibus espaciais, através de inovações tecnológicas. A forma de funcionamento do produto é guardado a sete chaves pelo CEO da Empresa, Dr. K. R. Sridhar.
Shidhar é um respeitado cientista com formação em universidades americanas que também da consultoria para a NASA em projetos espaciais. Ao criar a empresa, levou grandes especialistas da industria da energia para trabalhar com ele. Em uma entrevista exclusiva à estação CBS, Sridar explicou que estas pilhas de combustível são feitas de areia da praia, que é cozida até formar um pequeno quadrado cerâmico extremamente fino e pequeno. Duas substâncias que Sridar não quis revelar revestem por fim o aparelho. Grandes empresas e investidores tem investido no projeto que pode, ser tudo se confirmar, revolucionar a produção de energia!!!!! A seguir um video onde ele apresenta o projeto:

10 de maio de 2010

Leilão de energia terá 55 projetos de geração a partir do bagaço de cana

O Leilão de Energia de Reserva, no dia 18 de junho, vai contar com a participação de 55 projetos de geração a partir do bagaço de cana-de-açúcar. “Considerando-se a potência instalada, o total de projetos de bioeletricidade chega a 3.518 MW, o que representa 24% do total da oferta cadastrada”, afirma o assessor de bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Zilmar de Souza.


De acordo com Souza, a oferta de bioeletricidade cadastrada no leilão representa algo em torno de 70% da capacidade instalada atual do setor sucroenergético. O número de projetos inscritos surpreendeu a organização e indica que setor sucroenergético vai contribuir para aumentar a segurança dos sistema elétrico do País, afirma o especialista. “A produção de bioeletricidade funciona como uma forma complementar à energia hidrelétrica, justamente na época de poucas chuvas, quando os reservatórios de água diminuem. É aí que o bagaço de cana dá sua contribuição ao Sistema”, explica.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema (ONS), responsável pelo controle das instalações de geração e transmissão no sistema elétrico, cada mil MW médios de bioeletricidade inseridos no sistema Centro-Oeste/Sudeste equivalem a um aumento no nível dos reservatórios de água de 4%.

O bagaço de cana é um resíduo da produção de açúcar e etanol empregado na produção de vapor e energia elétrica nas usinas. Desde a década de 80, gera energia para atender as necessidades do setor. O excedente de energia é fornecido para a grade de distribuição.
Além dos projetos de bioeletricidade, foram cadastrados vários outros com base em fonte eólica e nas chamadas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A fonte eólica foi a mais representativa, com 399 projetos inscritos e 10.569 MW de potência cadastrada. Já as PCHs somaram 18 projetos, que totalizam 255 MW.
Os projetos cadastrados que utilizam biomassa estão distribuídos em nove Estados: São Paulo lidera com 32, totalizando 1.873 MW; Mato Grosso do Sul vem em segundo lugar, com sete projetos e 596 MW; Minas Gerais participa com seis, e 537 MW de potência instalada total.


Fonte: TERRA - Sociedade Sustentável ( http://sociedadesustentavel.terra.com.br/integra.php?id=1211 )

2 de maio de 2010

A POLÊMICA USINA DE BELO MONTE

Estava faltando em nosso blog algo a respeito da polêmica construção da Usina de Belo Monte no Pará. No link a seguir, está uma reportagem que explica tudo a respeito da licitação, a origem da idéia, os prós e contras, o que dizem as autoridades...

E como ponto de discussão, coloco a citaçãp do ex-presidente da Eletronorte, uma das ganhadoras da licitação, José Muniz Lopes, onde ele levanta a discussão sobre se o Brasil realmente precisa de fontes alternativas, quando existe um enorme potencial hidrelétrico.

"Todo ano são mais 3 milhões de pessoas incorporadas à população em condições de trabalhar, e vamos atender a esse crescimento como? Com células fotovoltáicas, com biomassa, com energia solar? Por que os mais desenvolvidos não fazem isso? Porque não tem escala para isso. O grande diferencial do Brasil é o potencial hidrelétrico. Mas, se essas opções não saírem, vamos ter que ir para energia nuclear ou gás combustível, mas gás de onde? Os Estados Unidos têm gás, carvão, dominam o petróleo do mundo, e o Brasil domina o quê? Em Joanesburgo, durante a Rio + 10, nenhum país desenvolvido quis assumir isso. Por que nós vamos querer? Não estou defendendo a posição dos Estados Unidos. Mas estou dizendo o seguinte: será que eles estão errados e nós estamos certos ou nós estamos errados? Não sei. É para ser avaliado."

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