Espaço para difusão de informações sobre energia renovável em pequena escala e eficiência energética para uso doméstico.



28 de abril de 2010

Montadora chinesa mostra conceitos 100% elétricos


Depois de exibir no Shangai Auto Show, no ano passado, o carro conceito 100% elétrico IG, a montadora Geely mostra uma nova versão híbrida do modelo na do salão deste ano, que acontece em Beijing. O novo IG funciona a bateria e também a combustível fóssil. A abertura das portas do novo carro conceito é vertical e há espaço para quatro passageiros.
A montadora chinesa levou à mostra dois modelos 100% elétricos: o EK-1 e o EK-2. O EK-1 é movido a bateria de chumbo e pode alcançar cerca de 100 km/h. A autonomia é de 80 quilômetros. Já o EK-2 é equipado com bateria de lítio, com autonomia para 180 quilômetros. A velocidade beira os 200 km/h.


redação UrbanPost, de São Paulo

26 de abril de 2010

Revolutionair: produção de energia eólica em casa


Projetada pelo designer de objetos Philippe Starck, a turbina eólica Revolutionair pode ser instalada em jardins e telhados para a produção doméstica de energia elétrica, a partir da força do vento


Depois de revolucionar o mundo com projetos inovadores, o designer Philippe Starck resolveu usar sua criatividade para desenvolver objetos funcionais capazes de transformar nossa vida. É o caso desta turbina eólica para uso doméstico, que transforma a força do vento em energia elétrica.

Basta você instalá-la no jardim, no telhado ou na frente de casa para ter mais de 1600 kWh por ano. A Revolutionair é uma boa opção para ter em casa energia totalmente limpa, acessível (o valor varia de 2500 a 3500 euros) e fácil de usar.

25 de abril de 2010

Custo de Standby dos Aparelhos Domésticos


Realizamos na semana passada uma apresentação sobre o tema deste blog e nos foi indagado um assunto muito interessante: O Custo de Standby. Realizei algumas pesquisas a respeito deste tema e poucas pesquisas científicas foram feitas nesta área. Contudo, o tema está ganhando grande importância nos meios de informação.

As pessoas em geral acreditam que desligar um aparelho de televisão pelo controle é desligar o aparelho ou reduzir por quase completamente o gasto de energia elétrica, fato este não verdadeiro. Standby está em todos aparelhos elétricos que são desligados por um comando remoto e/ou mantenha algum indicador aceso. Muitos também acreditam que este custo é irrelevante nos gastos mensais de energia elétrica de nossas residências. No entanto, os aparelhos que permanecem em standby consomem energia todo o tempo e este custo torna-se representativo somando todos os aparelhos que possuímos em nossa residência durante um período.

Segundo a Aneel, o consumo de um decodificador de TV por assinatura em standby chega a ser maior do que o consumo quando em funcionamento variando entre 2,1 a 13 kWh por mês.

Um estudo realizado pelo cientista Alan Meier, da Lawrence Berkeley National Laboratory (LBNL), apresenta alguns resultados sobre o levantamento dos custos de standby. O cientista notou que muitas residências americanas não desligam seus aparelhos totalmente e que a maioria dos equipamentos fica periodicamente no modo de standby. Seu estudo resulta que o custo de standby resulta em aproximadamente 5% do gasto total mensal de energia elétrica em uma residência. Outros estudos variam esta estimativa, cheganto o custo de standby em até 13% do gasto total de energia elétrica em uma residência. Outro fato apresentado é o risco de incêndio que o aparelho pode ocasionar em uma residência quando os moradores ficam por um longo período ausentes.

Por fim, saliento que este assunto ainda está em debate e estão sendo realizados outros estudos, no entanto foram apresentados dados representativos que podem ser levados em consideração quando um aparelho fica em modo standby. O custo de energia elétrica está encarecendo e ao longo dos dias repassarei algumas dicas quanto à melhor utilização dos aparelhos de uso doméstico. A partir da utilização eficaz de um aparelho elétrico é possível reduzir drasticamente os gastos mensais de energia elétrica em uma residência. É necessário também que não seja esquecido o assunto desenvolvido ao longo deste tema e que os aparelhos em standby sejam desligados quando não utilizados.

24 de abril de 2010

Simulador Furnas de Consumo de Energia

Com o objetivo de auxiliar os consumidores a entender seus gastos de energia e combater o desperdício no âmbito doméstico, a Eletrobras Furnas criou um simulador de consumo de energia. Testamos o simulador. Ele apresenta um visual "infantil" e simpático, mas possui uma interface de fácil uso e explicativa. Os grande benefícios do simulador são a possibilidade de evidenciar onde mais gastamos energia e quanto podemos economizar utilizando menos os aparelhos ou trocando por aparelhos mais eficientes. É uma boa iniciativa para evitar o desperdicio de energia. Segue o link do simulador:

http://www.furnas.com.br/simulador_consumo.asp

22 de abril de 2010

Energias renováveis podem satisfazer 100% das necessidades da Europa em 2050

Em 2050, 100% da energia consumida na Europa poderão vir de fontes renováveis, aponta um relatório da Associação Europeia da Energia Eólica (EWEA). Os ventos, mantidos as taxas atuais de crescimento poderão responder por 50% da demandas.“O potencial existe e a indústria está preparada para isso. A única coisa que temos de fazer é manter as atuais taxas de crescimento [da energia eólica] em terra e no mar”, comentou o presidente executivo da EWEA, Christian Kjaer, citado pela Dow Jones Newswire.
De acordo com o presidente da EWEA e presidente do Conselho Europeu para as Energias Renováveis, Arthouros Zervos: “os potenciais benefícios de um futuro baseado na energia renovável são múltiplos: diminuir as alterações climáticas, garantir a segurança energética e criar postos de trabalho sustentáveis, orientados para o futuro”.
Ainda segunda a entidade, a capacidade eólica instalada na Europa em finais de 2009 pode produzir, em um ano normal, 163 terawatts/hora de eletricidade, gerando assim 4,8% da procura de energia na UE. Ainda em 2009, foi adicionada uma capacidade em energia eólica “offshore” de 577 MW , que foi conectada à rede europeia. Trata-se de um aumento de 54% face aos 373 MW acrescentados em 2008 e eleva o total para 2.056 MW. A capacidade extra de 577 MW de 2009 foi instalada em oito novos parques eólicos no mar, constituídos por 199 turbinas eólicas, ainda de acordo com os dados da EWEA.
Neste ano a EWEA prevê a conclusão de cerca de dez parques eólicos “offshore” que adicionarão 1000 MW à capacidade instalada. Neste tipo de geração, o continente é líder com 828 turbinas instaladas em 38 parques instalados, gerando 2.056 MW. Enquanto isso, o Brasil com todo seu potencial eólico já conhecido e mapeado continua a investir em hidrelétricas no meio da Amazônia que poderão operar com 30% em média de sua capacidade!!!!!!

Coletores Solares nas Cidades

No programa Cidades e Soluções da Globo News, o impacto que os geradores solares tem na economia de energia domiciliar é demonstrada. Vale destacar que os coletores solares instalados no Rio de Janeiro tiveram incentivo da empresa Light. A legislação brasileira prevê que 1% da receita gerada pelas distribuidoras de energia deve ser investida em programas de combate ao desperdício ou inovação tecnológica. Esse vídeo trata da economia que os coletores solares podem gerar aos consumidores. Outra informação interessante é o fato de que a diminuição da conta de luza faz com que famílias de baixa renda diminuam a inadimplência. Dessa forma, tanto consumidores, quanto as empresas acabam ganhando com tais iniciativas.

16 de abril de 2010

União Européia concorda em ter 20% de energia renovável até 2020

Os líderes dos 27 países que compõem a União Européia fecharam um acordo, em Bruxelas, para que pelo menos 20% de toda sua energia consumida seja originária de fontes renováveis até 2020. Neste mesmo prazo, a EU também deverá cumprir outra meta ambiciosa, a de redução de 20% nas emissões de CO2. O pacote de medidas ambientais ainda determina que 10% dos combustíveis consumidos pelos automóveis de cada país do bloco tenham fonte biológica. Os objetivos foram acordados no primeiro dia da cúpula de primavera, depois de muitas divergências dentro da EU. Alguns países do Leste Europeu eram contra a obrigatoriedade da energia renovável, pois eles ainda são muito dependentes de energias pesadas. Os líderes europeus, então, acertaram que a meta de 20% deverá ser alcançada pelo total dos países da EU. E será a Comissão Européia, o braço executivo do grupo, que estudará a situação socioeconomica de cada país membro para definir as obrigações de redução de cada um. Com o plano, a EU planeja reduzir a 2° C por ano, o aumento da temperatura média do planeta.
Vídeo do programa Europeu: http://www.youtube.com/watch?v=1cysaOnlv_E

Bike Bar: produzindo energia com bicicletas


Nos EUA, o Bike Bar promove shows de rua e eventos culturais que só acontecem com a ajuda do público, que deve pedalar bicicletas ergométricas adaptadas para produzir, na hora, toda a energia necessária para o show acontecer




Uma aglomeração se forma para ouvir a manifestação. Na praça, enquanto o orador faz seu inflamado discurso, quatro pessoas pedalam em uma engenhoca que lembra bikes ergométricas de academia. Estranho? Nada disso. É tecnologia. O esforço dos ciclistas voluntários gera energia que faz funcionar o microfone e as caixas de som do evento. Se alguém cansa, logo surge outra pessoa disposta a pedalar por uma boa causa. O Bike Bar foi criado por um grupo de tarados por bicicletas como uma alternativa de divulgar a cultura da bike, ao mesmo tempo em que gera energia para shows de ruas e eventos nos Estados Unidos. O Bike Bar pode ser alugado ou comprado e, segundo Paul Freedman, um dos criadores, “é melhor do que painéis solares e geradores movidos a biodisel, pois ele coloca pessoas pedalando juntas, enquanto assistem uma aula de culinária, um show ou o que mais precisar de energia”. E completa: “A bicicleta é mais do que um meio de transporte ecológico ou uma atividade física. Ela traz um elemento mágico de senso de comunidade para as ruas”.
Uma aglomeração se forma para ouvir a manifestação. Na praça, enquanto o orador faz seu inflamado discurso, quatro pessoas pedalam em uma engenhoca que lembra bikes ergométricas de academia. Estranho? Nada disso. É tecnologia. O esforço dos ciclistas voluntários gera energia que faz funcionar o microfone e as caixas de som do evento. Se alguém cansa, logo surge outra pessoa disposta a pedalar por uma boa causa. O Bike Bar foi criado por um grupo de tarados por bicicletas como uma alternativa de divulgar a cultura da bike, ao mesmo tempo em que gera energia para shows de ruas e eventos nos Estados Unidos. O Bike Bar pode ser alugado ou comprado e, segundo Paul Freedman, um dos criadores, “é melhor do que painéis solares e geradores movidos a biodisel, pois ele coloca pessoas pedalando juntas, enquanto assistem uma aula de culinária, um show ou o que mais precisar de energia”. E completa: “A bicicleta é mais do que um meio de transporte ecológico ou uma atividade física. Ela traz um elemento mágico de senso de comunidade para as ruas”.

15 de abril de 2010

Fontes de Energia no Fórum da Liberdade


O XXIII Fórum da Liberdade de Porto Alegre abordou, em diversos painéis, um dos assuntos de nosso blog relativo ao consumo e o surgimento de energias renováveis. Diversos palestrantes de nacionalidades distintas discutiram e apresentaram gráficos sobre a riqueza das fontes de energias renováveis presentes na América Latina.

Um discurso inesperado foi o do Presidente do Banco Central Henrique Meirelles, o qual divulga os gastos crescentes de energia elétrica no país motivado pelo crescimento econômico. Ele realizou uma apresentação sobre os resultados de sua gestão presidindo o Banco Central, a qual apresentou o desenvolvimento da economia e dos gastos de energia.

Outro fato muito interessante foram discursos de intelectuais bolivianos e venezuelanos sobre o fato da América Latina conter um vasto estoque de energia e ser líder em desenvolvimento e comercialização de energias limpas.

A Venezuela, uma das principais produtoras de petróleo da América Latina está enfrentando problemas com “apagões” diários mediante decreto presidencial, fato este que prejudica o bem-estar social da população Venezuelana e não há qualquer demonstrativo que, segundo o palestrante, demonstre que os cortes de energia elétrica no país são motivos de falta de oferta de energia elétrica. Alguns anos, o Brasil enfrentou problemas de “apagões” em virtude do colapso do sistema elétrico brasileiro, o que ocasionou na implantação de um plano de investimentos em energia elétrica. Este plano ocasionou na criação em 1998 de uma entidade de direito privado conhecida como ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), sob a fiscalização e regulação da Agência de Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Motivo pelo qual relato essas informações é pela importância que o assunto está atualmente nos debates de governantes e intelectuais. O tema preocupa o povo latino e a solução para este fato passará pela reformulação das estratégias de gestão para tornarem-se eficazes sobre fontes de energia que ao longo do tempo tornar-se-ão mais escassas. O crescimento mundial movimentará ainda mais o consumo de energia e os países latinos deverão preparar-se para o aumento no consumo. Diante desses fatos mencionados, alerto que os investimentos sobre fontes de energias renováveis deverão ser discutidos com maior freqüência na América Latina. É preciso que os governantes iniciem um plano tecnológico de estudos e promoção das energias renováveis sob a pena de dependerem de fontes poluidoras de energia e cada vez mais escassas.

11 de abril de 2010

Como economizar energia e reduzir demanda por combustíveis fósseis

Mudanças na arquitetura, nos hábitos do cotidiano e na escolha do meio de transporte podem ajudar a economizar energia e compensar a demanda crescente por combustíveis fósseis.

Mais enxuta e mais limpa
Gastar bilhões de dólares em pesquisas sobre novas tecnologias energéticas não é a única maneira de satisfazer a demanda futura. Através do uso consciencioso e da reavaliação de toda a cadeia do fornecimento de energia - dos poços de petróleo e minas de carvão aos soquetes elétricos das casas e ao tanque de combustível dos carros - é possível fazer uma economia de até 90% na quantidade de energia que usamos. A conservação oferece meios tangíveis e imediatos de reduzir os efeitos do uso de combustíveis fósseis, mas requer algumas adaptações em nosso estilo de vida.

Aumentar a eficiência da energia não significa necessariamente brecar o crescimento econômico. Nos Estados Unidos, por exemplo, a riqueza individual aumentou 40% desde 1980, enquanto o consumo de energia per capita caiu 3%. Em todo o mundo, inovações na arquitetura e no transporte, bem como no projeto das usinas e dos equipamentos elétricos, estão ajudando a economizar energia e compensar a demanda crescente por combustíveis fósseis.

No front doméstico
Cerca de 32% da energia produzida no mundo desenvolvido é usada no transporte, 25% movimenta a indústria e mais de 40% vai para nossas casas e escritórios. Boa parte da energia doméstica é usada para aquecimento de ambientes e da água, e não é de surpreender que algumas grandes conquistas na conservação de energia tenham ocorrido nessa área. Pesquisas realizadas na Suécia e no Canadá resultaram em casas com um "superisolamento térmico", que utilizam métodos de construção engenhosos para minimizar a perda de energia. As paredes são feitas de concreto leve, com uma camada interior de 20 centímetros de lã mineral isolante, as janelas têm três vidros e um sistema de ventilação controlada usa o ar de saída para preaquecer o ar fresco que entra, retendo 70% do calor proveniente do ar "velho". A necessidade de aquecimento de alguns dos edifícios com esse superisolamento térmico é tão baixa que o calor liberado pela iluminação, pelo ato de cozinhar e pelos corpos dos ocupantes é suficiente para mantê-los em temperatura confortável durante o ano inteiro.

Outros edifícios - os chamados "projetos de aquecimento solar passivo" - são especialmente construídos para reter a energia da luz do Sol, diminuindo as contas a pagar. Normalmente, têm grandes áreas envidraçadas voltadas para o Sol, paredes grossas e piso que retêm o calor durante o dia, liberando-o à noite. Eles podem ser parcialmente enterrados no solo: apenas 3 metros abaixo da superfície, a variação sazonal da temperatura é de poucos graus, enquanto do lado de fora pode ir de 30°C a -15°C. O uso da própria Terra como câmara de aquecimento pode contribuir bastante para a conservação da energia, e dezenas de milhares de edifícios "protegidos pela Terra" foram construídos nos Estados Unidos desde a década de 1970. Em países industrializados como o Reino Unido, os carros particulares respondem pelo espantoso índice de 80% de toda a energia usada para o transporte e por cerca de 25% da produção de dióxido de carbono. Muitas pesquisas têm sido realizadas para melhorar a eficiência dos veículos produzidos em larga escala atualmente, e coeficientes de resistência mais baixos, materiais mais leves, além de motores controlados por computador, vêm contribuindo para melhorar a economia de combustível.

O desenvolvimento de automóveis elétricos com "emissão zero" está parado devido ao problema do armazenamento de energia. As baterias convencionais de chumbo e ácido pesam mais de 230 quilos, levam cerca de 8 horas para carregar e permitem autonomia de apenas 320 quilômetros; já as mais avançadas, de lítio ou sódio-enxofre, são muito caras e têm vida curta. Os carros que rodam com uma combinação de petróleo e bateria, no entanto, têm futuro mais promissor. Nesses "híbridos", um motor leve a gasolina é complementado por outro elétrico, movido por uma pequena bateria. Quando o carro pára, o motor funciona em sentido inverso - como um gerador - carregando a bateria, que não precisa de carga externa. Esse exemplo de engenharia inteligente já está sendo usado em carros de família, permitindo significativa redução tanto no uso de combustíveis quanto na poluição atmosférica.

Fonte: http://www.folha.uol.com.br/

Funcionamento e aplicações de aquecedores solares de água.

7 de abril de 2010

Carros elétricos despertam interesse, mas custo dificulta


GERARD WYNN da Reuters, em Londres

Os carros elétricos vêm apresentando forte desempenho, com incentivos e novos modelos que fazem deles opções realistas, mas a atenção que estão despertando pode destacar suas falhas na comparação com os modelos acionados a gasolina ou diante de alternativas como os biocombustíveis.
A atenção que eles vêm recebendo incomoda algumas pessoas no setor de biocombustíveis, cuja popularidade em ascensão foi bloqueada subitamente pelo excesso de produção em 2007, subsequentes concordatas e perda de popularidade, devido ao estabelecimento de uma associação --contestada pelo setor-- entre os biocombustíveis e a fome em ascensão.
A gasolina pode continuar superando as duas alternativas por décadas como a menos pior das opções, caso haja adoção mais ampla de carros convencionais mais eficientes, que ajudem a reduzir as emissões de carbono e a dependência de petróleo.
A incerteza é notável no mercado mundial de automóveis e combustíveis, que movimenta entre US$ 5 trilhões e US$ 6 trilhões ao ano, e o único dado sobre o qual todos parecem concordar é que o número de automóveis deve continuar em ascensão, atingindo os 2 bilhões em 2050.
O ímpeto no momento favorece a eletricidade, depois da alta do preço do petróleo em 2008, generosos incentivos governamentais e uma crise paralisante no setor automobilístico mais amplo. Na semana passada, os Estados Unidos adotaram padrões de economia de combustível semelhantes aos vigentes na Europa.
Salão do Automóvel
Os carros ecológicos ocuparam posições de destaque este ano nos salões do automóvel de Nova York, Genebra e Detroit, incluindo modelos acionados apenas por baterias, híbridos que combinam gasolina e eletricidade e carros convencionais pequenos e que economizam mais combustível.
Os veículos elétricos acionados por baterias, no entanto, são onerosos.
A Mitsubishi Motors e a Nissan Motor anunciaram na semana passada os preços de seus carros a bateria, o i-MiEV e o Leaf, que já estão em produção ou perto disso.
Os valores eram de 3,98 milhões de ienes (US$ 42,52 mil) e 3,76 milhões de ienes, respectivamente, desconsiderados os subsídios governamentais, diversas vezes mais caros que os carros convencionais equivalentes.
Entre as alternativas, estão os biocombustíveis. O grande grupo petroleiro Royal Dutch Shell apostou forte no etanol, fechando em fevereiro acordo com a brasileira Cosan para uma joint venture de etanol de US$ 21 bilhões.
O etanol produzido com cana-de-açúcar brasileira consegue enfrentar o petróleo a preços de US$ 40 ou US$ 50 por barril, ante um preço atual de US$ 80 da primeira. Isso criou no Brasil um mercado no qual boa parte dos carros novos são flex, acionados por qualquer mistura entre etanol e gasolina, sem custo adicional.


06/04/2010 - 16h06

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente/ult10007u716757.shtml

Empresa japonesa constrói bicicleta movida a hidrogênio

A bike, ainda não comercializada, tem autonomia de 45 km e pesa 31 Kg


A Iwatani, uma corporação do ramo energético com sede em Tóquio, desenvolveu uma bicicleta que usa o gás hidrogênio como combustível. O projeto levou três anos para ser concluído e, desde outubro passado, a bike está em exposição em diversas feiras tecnológicas.

Editora Globo

Conheça as maiores construções do mundo movidas a energia solar

Em tempos de crise energética e busca por fontes renováveis de energia, a utilização da luz solar aparece como uma alternativa promissora para substituição dos combustíveis fósseis poluentes. Alguns países e empresas têm aproveitado a tecnologia de forma exagerada, no bom sentido. Conheça cinco das maiores estruturas do mundo que utilizam a energia proveniente do Sol, segundo o site Green Diary.

A maior construção de todas é o edifício comercial que fica em Dezhou, no noroeste da China, inaugurado em novembro do ano passado. Os 75.000 m² da estrutura são baseados numa espécie de relógio de sol.

Uma matriz de 5.000 m² de painéis solares foi instalada no edifício. Ela é responsável por 95% da energia necessária para que prédio funcione. O complexo irá sediar o 4º Congresso Internacional de Cidades Solares, em setembro de 2010.

Maior prédio comercial




Maior campo solar
  Reprodução

A empresa de engenharia espanhola Abengoa construiu a maior central termosolar do mundo, a PS20, em Sevilha, na Espanha. Ela evita a emissão de cerca de 12 mil toneladas de CO2 e tem capacidade para abastecer 10 mil domicílios.

A planta é formada por um campo solar de heliostatos, conjunto de espelhos que se movem em dois eixos, mantendo sempre o reflexo do Sol incidindo sobre uma mesma área, para transformá-lo em energia. Ao todo, são 1.255 heliostatos, de 120 m² cada um, que irradiam a luz solar para uma torre de 165 metros.

Maior árvore de natal

  Reprodução

A cidade de Brisbane, na Austrália, tem a maior árvore de natal movida a energia solar do mundo. Localizada na King George Square, ela possui 250 enfeites vermelhos e um sistema de iluminação composto de 16.000 lâmpadas!

Todo o sistema é alimentado por energia solar. Você deve estar se perguntando onde ficam os painéis solares. Eles estão á no topo da árvore de quase 22 metros. Existe forma melhor para um painel solar do que uma estrela?

Novos Dados Sobre Avaliações Socioeconômicas Do Uso De Energia Doméstica


Volto novamente apresentar mais algumas informações disponibilizadas pelo livro O ambiente: uma urgência interdisciplinar que avalia a percepção de uma crise energética pelos consumidores.

O livro apresenta a percepção e a convicção de se viver uma crise energética ou sua iminência (diminuição da disponibilidade de recursos) estão freqüentemente na origem de uma redução no nível de consumo. Os consumidores traduzem uma crise energética como apenas dificuldades ou carências no fornecimento (queda de corrente, restrições, dia sem veículo, etc.) e mesmo um certo aumento no custo de energia não é necessariamente percebido como um indicador de crise.

A insegurança do consumidor pela diversidade de informações sobre os problemas energéticos e pela politização dos problemas, leva-o a classificar e escolher aquelas que lhe convêm, as quais se harmonizam com suas práticas e valores do momento e que correspondem à sua ética. Assim, a informação não atua como um elemento suscetível de modificar seus comportamentos, mas, antes, funciona como um reforço daqueles já existentes. O autor critica a maneira pela qual as informações sobre problemas ligados à energia são divulgados, visto que são apresentados sob aspectos político-econômicos e a neutralidade nesse assunto é inexistente, causando no consumidor insegurança quanto à disponibilidade sobre informações deste tema e impedindo o próprio consumidor de assumir sua responsabilidade individual, em razão de sua conotação manipuladora. Essas carências citadas desorientam o usuário e o impedem de se autodeterminar em matéria de energia, tanto individualmente quanto em sociedade.

Outros dados interessantes que o livro aborda é sobre a grande diversidade de práticas de consumo de energia pelos consumidores. As práticas de uso variam de acordo com múltiplos critérios (idade, sexo, número e idade de filhos, mobilidade na escala social, tipo de apartamento, localização, equipamentos eletrodomésticos utilizados, infra-estrutura do imóvel, formação, renda, tomadores de decisão, lazer, moral, etc.), no entanto é revelado que a maneira de consumir energia é de acordo com o modo de vida do consumidor. Quase todas as atividades cotidianas necessitam recorrer à energia, seja de maneira direta (demanda de eletricidade, de combustível), seja de maneira indireta (por meio dos diferentes tipos de equipamentos domésticos, do mobiliário, ou os do imóvel, e sua freqüência de substituição). Há também os consumidores que não se interessam ao tema de consumo indireto externo dos serviços de energia, sendo visto como falta de consciência e da recusa dos indivíduos em assumir suas responsabilidades.

Segundo maior campo solar será concluído no final do ano


Uma iniciativa das empresas Juwi Holding e First Solar prevê o funcionamento do segundo maior campo solar do mundo até o final deste ano. O Lieberose está sendo construído no estado de Brandemburgo, na Alemanha, em uma antiga área de formação de ex-militares soviéticos de 162 hectares, o equivalente a 210 campos de futebol.
Com 700 mil módulos de películas finas fabricados pela First Solar, o campo terá capacidade de gerar 53 milhões de kWh de energia. A quantidade de produção poderá abastecer 15 mil casas e evitará a emissão de 35 mil toneladas de carbono a cada ano.

O investimento foi de 160 milhões de euros. A construção do Lieberose está sob responsabilidade da Juwi Solar, que também fez o planejamento, logística e supervisão do projeto. Depois de pronto, o campo deverá ser vendido a um investidor.

6 de abril de 2010

Como economizar dinheiro com energia doméstica

Há muita coisa que você pode fazer para melhorar a eficiência de energia da sua casa. Alguns cuidados nos seus hábitos cotidianos e a compra ou melhoria de alguns dos aparelhos e outros itens são o melhor caminho. Pense nisso: investir na eficiência de energia, além de ajudar a reduzir o impacto ambiental do seu consumo e diminiui o impacto no seu bolso.

Aqui está um exemplo: se a sua geladeira tem 15 anos ou mais, substituí-la por uma nova poderá reduzir a sua conta de energia entre R$ 23 e R$ 11 ao mês. Esse cálculo foi feito, levando em conta a menor e a maior tarifa praticada no Brasil em julho de 2007, sem contabilizar os impostos que incidem sobre a conta. Isso porque uma geladeira antiga pode consumir o dobro de energia de uma geladeira vendida atualmente no País. Uma geladeira mais moderna gasta 53 kWh por mês. Uma antiga pode gastar 106 kWh por mês. Assim, num ano a economia está entre R$ 276 e R$ 132. Se a geladeira nova custa entre R$ 800 e R$ 2.000, você está ganhando de 6,5% a 34,6% sobre o investimento ao ano. Em alguns casos, é muito mais do que os bancos pagam na poupança, na renda fixa ou nos certificados de depósito bancário. O bônus extra é aquele dinheiro "ganho" na economia de energia que não está sujeito aos impostos federais ou estaduais.

Quando você investe tempo e dinheiro na substituição das janelas e na melhoria do encanamento, os benefícios começam imediatamente. Você pode economizar muito dinheiro em despesas com manutenção. Neste artigo, mostraremos como aprimorar o seu chuveiro, a geladeira e outros parelhos domésticos, que pesam na sua conta de luz. Vamos começar pela avaliação das suas contas de aquecimento e refrigeração, para determinar a eficiência dos seus sistemas atuais. Calculando quanto você paga

Para ter uma idéia dos ganhos que você pode ter ao atualizar seu equipamento de aquecimento e refrigeração, faça um cálculo usando as contas dos anos anteriores. Embora não seja exato (e baseado em qualquer alteração dos preços dos combustíveis dos anos anteriores), você terá uma base sobre quanto você poderá economizar e se o gasto vale a pena na sua situação. A primeira tarefa é descobrir quanto você gastou de gás e eletricidade no ano anterior nos meses em que não usou gás, óleo diesel ou eletricidade para aquecer ou refrigerar sua casa. As contas mais baixas do ano normalmente serão as da primavera e outono, quando as temperaturas estão mais amenas. Encontre algumas contas destes meses e tire a média para chegar a uma despesa mensal típica de não aquecimento e não refrigeração. Isto vai lhe fornecer um número "base". O resultado é o que você normalmente gasta para aquecer a água, cozinhar, secar a roupa, iluminar a casa e outros usos que não envolvam ligar os principais equipamentos de aquecimento e refrigeração. Multiplique este número por 12 e o total é a sua taxa base anual para gás, óleo diesel e eletricidade. Depois some um ano completo de contas - de dezembro de um ano até dezembro do outro ano. Subtraia o número "base" do total anual das contas e o que sobrar é o que você gasta em aquecimento e refrigeração. Você pode refinar este processo dividindo os cálculos em categorias separadas para o gás, óleo diesel e eletricidade. Com estes números em mãos, você poderá decidir melhor se deve ou não atualizar o equipamento para obter melhor eficiência.


Fonte e mais informações: http://empresasefinancas.hsw.uol.com.br/como-economizar-dinheiro-com-energia-domestica.htm

Videos sobre como economizar energia na sua casa









Consumo de energia na indústria retorna ao patamar pré-crise

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 10,7% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2009, totalizando 34 mil GWh (gigawatts-hora), segundo dados da EPE (Empresa de Pesquisa Energética) divulgados nesta quarta-feira. Nos dois primeiros meses do ano, a taxa de expansão acumula alta de 9,9%.da Folha Online

Segundo a EPE, o consumo em 12 meses apresentou variação positiva pela primeira vez desde junho de 2009, em 1,1%. A indústria impulsionou a evolução, com crescimento de 14,4% em relação a fevereiro do ano passado e com uma demanda de 14.438 GWh (gigawatts-hora), retornando ao patamar pré-crise. Também houve um aumento expressivo do consumo nas residências e no setor de comércio e serviços.

As famílias foram responsáveis por 26% do consumo de energia na rede, com uma demanda de 8.935 GWh (gigawatts-hora), 9,8% a mais do que em fevereiro de 2009. Parte desse aumento é explicado pelas temperaturas mais altas neste verão.

Outro fator apontado pela empresa é o aumento sistemático de consumidores, em especial no Nordeste, e a "elevação na posse e no uso de eletrodomésticos, explicado pela expansão da renda, pela maior oferta de crédito e pela mobilidade social (ascensão) verificada nos últimos anos".

Para a EPE, "apesar de afetadas pela base de comparação baixa do ano passado, as estatísticas de fevereiro de 2010 revelam recuperação expressiva do nível de atividade da indústria e robustez na expansão do consumo das famílias e no setor terciário."

O setor de comércio e serviços representou 17% do consumo de energia da rede, com crescimento de 7,2% em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2009. Em 12 meses, acumula expansão de 6,7%.

No levantamento por região, o maior destaque ficou para a Sul, com crescimento de 9,1%, e Norte (9%).


http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u711252.shtml

2 de abril de 2010

Revolução Energética, a missão: gerar 50% da eletricidade mundial com renováveis
Ativista do Greenpeace instala turbina eólica próximo a uma usina nuclear. Apesar de termos inúmeras opções mais baratas, limpas e seguras, ainda há países que insistem em gastar bilhões em reatores atômicos. Doel Bélgica
Berlim (Alemanha) e São Paulo (SP) — Segundo estudo lançado pelo Greenpeace, investimentos em fontes limpas podem resultar em indústria com faturamento de US$ 360 bi/ano.
Metade da eletricidade consumida no mundo poderia ser gerada por fontes renováveis, diz a segunda edição do estudo Revolução Energética: Perspectivas para uma Energia Global Sustentável, lançado nesta segunda-feira (27/10) na Alemanha.
Atualmente, apenas 13% da demanda mundial de energia primária é suprida pelas renováveis. De acordo com a pesquisa elaborada pelo Centro Aeroespacial da Alemanha, por ecomenda do Greenpeace e da Comissão Européia de Energia Renovável (EREC, na sigla em inglês), investimentos agressivos em renováveis poderiam resultar em uma indústria com faturamento de US$ 360 bilhões anuais.
Dentro do cenário traçado, as termelétricas fósseis desapareceriam, o que geraria uma economia de US$ 18 trilhões na compra de combustíveis fósseis - valor mais que suficiente para financiar o aumento das renováveis na matriz energética mundial.