Espaço para difusão de informações sobre energia renovável em pequena escala e eficiência energética para uso doméstico.



13 de dezembro de 2011

10 DICAS DE ECONOMIA DE ELECTRICIDADE E GÁS.

1. Troque as lâmpadas incandescentes

Substitua as lâmpadas incandescentes e as de halogéneo. Com uma utilização média de cinco horas diárias, recupera o investimento em menos de seis meses, segundo os dados da TerraSystemics, consultora perita em Energia e Gestão de Carbono. De acordo com a Quercus, a troca por lâmpadas economizadoras permite que uma família poupe 2,1% no consumo de electricidade, ou seja, 84 quilowatts por hora (kWh) e 11 euros por ano.

A eficácia das lâmpadas fluorescentes tubulares é muito maior do que as incandescentes, pois produzem menos calor e a electricidade destina-se mais à obtenção de luz. São mais caras, mas consomem até menos 80%. As lâmpadas de baixo consumo são pequenos tubos fluorescentes adaptados a vários tamanhos, formas e suportes das mais comuns e a sua poupança permite amortizar o investimento antes de terminar o tempo de vida útil (entre 8 mil e 10 mil horas).

Não são recomendáveis para sítios onde se acenda e apague muitas vezes a luz, porque este comportamento reduz significativamente a sua vida útil.

2. Acabou-se o “Standby”

O termo “standby” é empregue quando os aparelhos consomem energia sem que estejam a desempenhar a sua função. É fundamental desligar completamente televisões, computadores, DVD, carregadores de telemóveis, ou qualquer outro aparelho. A Agência Internacional de Energia, estima que o “standby” seja responsável por 5% da electricidade consumida numa habitação.

A Quercus simulou duas situações. A primeira é constituída por uma família que não faz nada para anular os consumos do “standby”: nunca desliga verdadeiramente a televisão, o DVD a aparelhagem, o computador, a impressora e o carregador de telemóvel. Ao fazê-lo, poupa 287,2 kWh e ano, ou seja 38,75 euros anuais. O segundo agregado já tem alguma sensibilidade ambiental para o consumo de energia e desliga, na ficha múltipla com corte de corrente, o DVD e a aparelhagem.

A televisão, o computador e a Power Box ficam em “standby”. Desligando-os, poupa 193 kWh por ano, menos 4,8% na factura de electricidade, ou seja, menos 26 euros por ano.

.

3. Divida o consumo pelo tempo

Com a tarifa bi-horária, paga quase metade do preço normal se utilizar os electrodomésticos nas horas do vazio, regra geral, entre as 22 e as 8 horas. Coloque as máquinas de lavar a trabalhar nesse período, bem como o ferro de engomar. Segundo os peritos da Quercus, uma família que tenha uma conta de electricidade de 540 euros por ano (45 euros por mês) e de gás natural de 300 euros anuais (25 euros por mês), consome em média 4 mil kW por ano.

Com a tarifa bi-horária, transfere parte dos consumos para a noite e fim-de-semana, sendo que o aquecimento e o arrefecimento à noite também entram na tarifa mais baixa. Consumir 40% da energia da sua casa na tarifa mais económica permite-lhe poupar 67 euros por ano.

.

4. Electrodomésticos classe A

Opte por electrodomésticos de classe energética A, A+ ou A++. Uma máquina de lavar roupa antiga a funcionar pode ser um rombo na carteira. Segundo a Quercus, se a trocar por uma nova, da classe A ou superior, pode poupar 420 kWh, isto é, 56,70 euros por ano. Com o frigorífico ou arca congeladora, é igual. Trocando o seu modelo antigo por um energeticamente mais eficiente (A+ e A++), além de poupar nos kWh por ano, também poupa nos custos: 47,2 euros.

Algumas famílias compram um frigorífico novo, mas não se desfazem do antigo, que fica ligado num anexo ou garagem da casa. Com este acto, “deita fora” 50 euros por ano. Cerca de 32% da electricidade consumida nas habitações portuguesas destina-se à refrigeração e congelação dos alimentos, segundo o Guia da Eficiência Energética da Adene. Um frigorífico classe A++ consome 2.956 kWh em 15 anos, o que equivale a 325 euros. Se tiver um da classe C, consome 8.130 kWh, ou seja, 705 euros.

Um electrodoméstico da G traduz-se num consumo de 12.319 kWh, ou seja, 1.355 euros. Optando pelo primeiro equipamento, poupa 569 euros em relação ao segundo e 1.030 euros em relação ao terceiro. As causas para a perda de frio devem-se ao mau isolamento (68%), aos alimentos (13%), à junta da porta (8%), às aberturas (7%) e a outros aspectos (4%).

.

5. Economize o seu frigorífico

Coloque o frigorífico num local fresco e ventilado, afastado de possíveis fontes de calor, radiação solar ou do forno. Limpe a parte traseira, pelo menos, uma vez por ano e descongele antes que a camada de gelo atinja os 3 milímetros de espessura. Com esta atitude, pode poupar até 30% no consumo. Deixe arrefecer os alimentos antes de os colocar no frigorífico.

Ajuste o termóstato para manter a temperatura de 5ºC no compartimento do frigorífico e -18ºc no congelador. Segundo os especialistas da Quercus, se abrir e fechar a porta muitas vezes, aumenta o consumo energético em 20%.

.

6. Louça suja até encher a máquina

Cerca de 90% do consumo das máquinas de lavar louça serve para aquecer a água, segundo o Guia da Eficiência Energética. Um electrodoméstico de classe A consome 2.544 kWh em 10 anos, o que corresponde a 280 euros. Outro da classe C consome 3.240 kWh nesse período e aumenta os gastos para 356 euros numa década.

A pior classe energética dispara para 4.920 kWh e 541 euros. Optar pela melhor etiqueta energética permite-lhe poupar entre 76 e 261 euros. A capacidade da máquina deverá ser coerente com as suas necessidades. Procure utilizá-la quando estiver completamente cheia, mas se tiver apenas meia carga, utilize programas curtos ou económicos.

Limpe frequentemente o filtro, porque uma boa manutenção melhora o comportamento energético. Mantenha os depósitos de abrilhantador e sal sempre cheios, pois reduzem o consumo de energia na lavagem e secagem

.

7. Sonda de água para lavar roupa

A maior parte da energia consumida pelas máquinas de lavar roupa (entre 80% e 85%) é utilizada para aquecer água, pelo que deve recorrer a programas de baixas temperaturas. Existem no mercado máquinas bitérmicas, com duas entradas de água independentes, uma para a água fria outra para a quente, mas estão pouco difundidas.

Utilizam o sistema de produção de águas quentes da casa, permitindo poupar 25% no tempo de lavagem, segundo os peritos da Adene. Opte por máquinas com etiqueta de classe A, aproveite ao máximo a sua capacidade e faça programas com cargas completas. As máquinas que têm uma sonda para medir a sujidade não renovam a água enquanto não for necessário.

Utilize programas de baixas temperaturas e o calor do Sol para secar roupa. Consome menos energia centrifugando do que utilizando uma máquina de secar roupa. Limpe regularmente as impurezas do filtro da e utilize produtos anti-calcário. Se tiver contratado a tarifa bi-horária, procure fazer máquinas apenas no período nocturno.

.

8. Centrifugar antes de secar

As máquinas de secar roupa dão jeito para Invernos chuvosos, mas são dos maiores consumidores de energia que pode ter lá em casa. A sua utilização deve restringir-se a situações em que as condições climatéricas não permitem a secagem da roupa ao Sol. Centrifugue a roupa antes de utilizar a máquina de secar.

Depois de uma centrifugação a mil rotações por minuto, existe um remanescente de humidade de 60%. Se a carga da máquina for de 6 quilogramas (kg) de algodão, no final, contém cerca de 3,5 litros de água a eliminar pela secagem. Centrifugando a roupa ao máximo, poupa energia durante a secagem. Esta pode ser feita por extracção, o que segundo os peritos da Adene é ineficiente, ou por condensação. Na primeira, o ar aquecido e húmido é expulso para o exterior, enquanto que na segunda é utilizado um circuito que elimina a água.

O controlo pode ser feito através de um sensor de humidade, que termina o processo quando é atingido o valor desejada pelo utilizador. Não seque roupa de algodão misturada com roupa pesada, limpe o filtro da máquina frequentemente e inspecione a saída de ventilação, para que não obstrua. Utilize o sensor de humidade para evitar que a roupa seque excessivamente. Se o seu equipamento tiver o programa “passar a ferro”, que não seca a roupa completamente, utilize-o.

.

9. Porta do forno bem fechada

Cada vez que abre a porta do forno desperdiça 20% de energia, dizem os especialistas da Quercus. Os fornos a gás são energeticamente mais eficientes do que os eléctricos, apesar de estes terem etiquetas energéticas que identificam os aparelhos mais eficientes. Se optar pelos eléctricos, procure um de classe A: consumirá menos de metade do que um classe G.

Aproveite ao máximo a capacidade do forno e cozinhe o maior número de alimentos possível de uma só vez. Regra geral, não é preciso pré-aquecer o forno para cozinhados com duração superior a uma hora. Apague-o um pouco antes de acabar de cozinhar, pois o calor residual será suficiente para acabar o processo. Os fornos com ventilação interna favorecem a distribuição uniforme de calor, poupam tempo e gastam menos energia.

.

10. Placas de indução mais rápidas

As placas do fogão podem ser a gás ou eléctricas. Estas dividem-se em placas de resistências convencionais, do tipo vitrocerâmico, ou de indução. As de indução aquecem os alimentos ao gerarem campos magnéticos e são mais rápidas e eficientes do que as eléctricas. Segundo os especialistas da Adene, ao utilizarmos uma panela aberta com um fundo que difunde mal o calor numa placa eléctrica, precisa de 850 watts para manter em ebulição 1,5 litros de água. Numa panela com um fundo que difunda bem o calor, requer apenas 150 watts.


Mais 10 dicas você encontra nesta fonte:

http://www.portal-energia.com/dicas-para-poupar-dinheiro-no-consumo-de-electricidade-e-gas/

.


Nenhum comentário:

Postar um comentário